Páginas

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O fantástico mundo da bola

Discutir ou brigar para defender o time do coração faz parte da realidade do amante do futebol. A idéia de que temos mais de 190 milhões de técnicos no Brasil acende a fogueira de polêmicas envolvendo jogadores e clubes. Cada um quer mostrar porque a sua escolha é a melhor.

Não entende como seu namorado ou irmão se frustra tanto com uma derrota do seu time ou o quanto seu pai fica insuportavelmente feliz quando seu clube é campeão? Experimente absorver toda essa adrenalina vivida em torno da bola de 70cm de circunferência. Acompanhe cada passo do seu time e aposte todas as suas fichas nele. Vibre com toda a intensidade do mundo a cada vitória dos atletas de sua bandeira. Vá a uma decisão de campeonato em um estádio lotado pelo menos uma vez na vida. Pinte a cara das suas cores e se farde dos pés a cabeça com o manto sagrado da sua equipe. Xingue o juiz, o bandeirinha, o narrador, o adversário e até mesmo o vendedor de amendoins que passou na sua frente bem na hora do gol. Não existem regras para expressar a paixão nacional, apenas condutas de bom comportamento.
O futebol é inegavelmente a ação que mais balança com o emocional da maioria dos brasileiros. Em muitos países do mundo, a magia desse fantástico mundo da bola é capaz de proporcionar momentos de grandes alegrias e profundas tristezas. Um derrota pode ser fatal e uma vitória de valor colossal.

Existem muitos tipos de apreciadores do esporte, mas a corneta é livre e rola solta. Nada melhor do que acordar após um dia de Grenal e cartolar a conquista para o time rival. Nada pior do que na segunda-feira após o maior clássico gaúcho ouvir piadinhas sem graça (sem graça para quem perde) de torcedores chatos se vangloriando por terem vencido. Que delícia uma tarde em um bar de Ipanema discutindo qual é o melhor: Flamengo ou Vasco? Que bom deve ser um sábado no parque de blábláblá sobre a rixa entre palmeirenses e corinthianos. Bahia e Vitória, Figueirense e Avaí, Campinense e Treze de Pernambuco... Não importa de onde é o time, a qualidade ou a tradição. A língua afiada é a principal companheira do esporte praticado pelos pés... e cá entre nós, é demais tudo isso. Um salve aos ingleses mais uma vez.

Nenhum comentário: